O diretor executivo do Brasil e de mais oito países no Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista Junior, acredita que as medidas anticrise que estão sendo adotadas pelo governo até o momento não apresentam riscos para o cumprimento do superávit primário do País deste ano, cuja meta é de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
O crescimento brasileiro deve atingir taxas de 4% a 4,5% nos próximos 18 meses, estimou Batista Junior. Otimista, o dirigente acredita que o efeito do juro mais baixo ainda não foi completamente sentido pela economia. Ele disse ainda que esta avaliação leva em conta o cenário atual, sem grandes "colapsos" na economia europeia e sem considerar a hipótese de uma nova rodada de estímulos por parte do governo, que vem sendo esperada para agosto.