Depois de três dias de alta, a Bovespa sucumbiu à realização de lucros e fechou o dia na mínima, com declínio de 2,00%, aos 56.097,05 pontos, mas conseguiu acumular alta de 3,21% em julho, feito que não acontecia desde fevereiro, quando a Bolsa registrou a última alta mensal (+4,34%). No ano, no entanto, o índice ainda não conseguiu sustentar os ganhos e caiu 1,16%.
Ao contrário dos últimos dias, quando a alta da Bolsa brasileira foi alimentada também pela expectativa de anúncio de estímulos econômicos por parte dos BCs esta semana, nesta terça-feira os investidores preferiram adotar a cautela à espera das possíveis decisões, o que levou os mercados acionários a encerrarem em queda nos EUA e na Europa. Por aqui, a queda de cerca de 4% das ações da Petrobras também acabou contribuindo para a performance negativa do Ibovespa. "A piora da Petro estragou o bom humor para o rali que poderia ter de fim de mês", disse uma fonte.
Com isso, o Ibovespa atingiu a máxima de 57.466 pontos (+0,39%). O giro financeiro ficou em R$ 6,732 bilhões.
Dólar fecha a R$ 2,047
A consequência foi uma alta de 0,34% no dólar à vista de balcão, que encerrou a sessão valendo R$ 2,047. No mês, a alta ficou em 1,84%. A Ptax, que vai ser usada para a liquidação dos contratos futuros e de swap, fechou a R$ 2,0499, com valorização de 0,92% no dia e de 1,41% em julho. No mercado futuro, o contrato de agosto valia R$ 2,050, com aumento de 0,39% e o contrato de setembro, R$ 2,065, com elevação de 0,56%, às 17h21.