A grande expectativa desta quarta-feira, a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve norte-americano, frustrou parte do mercado. A Bovespa, após passar para o negativo durante a divulgação do documento, voltou para o campo positivo na sequência, onde permaneceu até o término da sessão, na contramão de Nova York. O ganho é atribuído, em parte, à boa performance das blue chips - Vale e Petrobras - e também de várias outras ações do Ibovespa. Além disso, permanece a expectativa com a reunião do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira.
Com isso, o índice paulista encerrou com ganho de 0,35%, aos 56.291,93 pontos. Na mínima, a Bolsa atingiu 55.425 pontos (-1,20%) e, na máxima, 56.735 pontos (+1,14%). O giro financeiro ficou em R$ 5,892 bilhões.
Dólar cai
O dólar fechou em queda nesta quarta-feira, mas a intensidade do declínio perdeu fôlego após a decisão do Federal Reserve. Ante divisas com elevada correlação com os preços das commodities, o dólar também reduziu o recuo e até chegou a engatar leve alta em alguns casos.
Por aqui, o entendimento é que prevalece para o comportamento do dólar ante o real a disposição do governo brasileiro em manter a moeda oscilando no intervalo informal de R$ 2,00 a R$ 2,10.
O dólar à vista fechou a R$ 2,0430 no mercado de balcão, com queda de 0,20%. Na máxima, o dólar foi a R$ 2,0560 e bateu R$ 2,0380 na mínima. Na BM&F, a moeda spot encerrou a R$ 2,0440, com declínio de 0,05% (dado preliminar). O giro financeiro total somava US$ 1,827 bilhão perto das 17 horas. No mesmo horário, o dólar para setembro de 2012 estava cotado R$ 2,057, com recuo de 0,60%.