Após ingressar no Mercosul, a Venezuela produzirá automóveis com tecnologia brasileira. Engenheiros da Fiat estão em Valencia, na Venezuela, na fábrica da Chrysler, preparando a planta para começar a produzir o Siena da antiga geração, que será vendido com o nome de Dodge Forza. O modelo será fabricado na versão Tetrafuel e os planos iniciais preveem produção de 12 mil unidades por ano, com previsão de vendas já para o próximo ano. A confirmação do negócio aguardava a entrada da Venezuela no Mercosul, oficializada na terça-feira e que entra em vigor no dia 12 deste mês. A participação da Venezuela no bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – este último suspenso desde que o presidente Fernando Lugo sofreu impeachment – era o que faltava para o início dessa operação do Grupo Fiat-Chrysler no país governado por Hugo Chávez.
Desde 2009, Fiat e Chrysler são parceiras. A única planta do grupo Chrysler (que engloba as marcas Dodge e Jeep) na América Latina foi instalada há mais de 50 anos e fica no estado de Carabobo, na Venezuela. Atualmente, produz o Jeep Cherokee e Grand Cherokee. A fábrica será palco da primeira integração industrial entre Fiat e Chrysler na América do Sul. A maior fábrica do grupo Fiat no mundo fica em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com a produção mineira no limite, a Fiat busca diversificar os locais de fabricação no continente. No final de 2010, anunciou um investimento de R$ 3 bilhões para a construção de uma fábrica no Complexo Portuário de Suape, na Região Metropolitana do Recife (PE), em um terreno de 4,4 milhões de metros quadrados. A previsão é produzir cerca de 200 mil veículos por ano ano, a partir de 2014.
O Dodge Forza é um projeto da Chrysler venezuelana para o mercado local, que recebe o apoio da Fiat Chrysler Latam, braço latino-americano do grupo, presidido por Cledorvino Belini, que comanda as operações da Fiat no Brasil. Inicialmente, o foco será para o mercado venezuelano, com o objetivo de aumentar a participação do grupo na América Latina. Futuramente poderá atender outros mercados do Mercosul e, até mesmo, a produção de novos modelos.
Fiat Siena e Palio foram os modelos mais vendidos pela Fiat na Venezuela, o que motivou a escolha do modelo sedã. A opção pela tecnologia Tetra Fuel (gasolina, gasolina pura, etanol e gás) é devido à forte presença do gás natural veicular (GNV) na frota do país, usado, por exemplo, em três dos cinco veículos mais vendidos no mercado venezuelano: Chevrolet Aveo, Ford Fiesta e Toyota Corolla. Entretanto, na Venezuela a tecnologia não contará com a opção de abastecimento com etanol, pois não é usado na Venezuela, um país com vultuosas reservas de petróleo e derivados – como GNV e gasolina – vendidos a preços baixíssimos.
A operação do grupo Fiat-Chrysler já trouxe para o mercado nacional o Fiat Freemont, comercializado no Brasil e fabricado no México usando a estrutura do Dodge Journey. O intercâmbio entre as marcas do grupo Fiat-Chrysler também acontecerá na Venezuela. Algumas unidades do Dodge Forza, chamadas pelo fabricante de protótipos, já foram produzidas, sendo que a integração já é costurada há cerca de seis meses pelo Grupo Fiat. As informações foram apuradas pela reportagem com fontes ligadas ao fabricante. A Fiat e a Chrysler informaram, via assessoria de imprensa, que não comentarão o assunto.
Desde 2009, Fiat e Chrysler são parceiras. A única planta do grupo Chrysler (que engloba as marcas Dodge e Jeep) na América Latina foi instalada há mais de 50 anos e fica no estado de Carabobo, na Venezuela. Atualmente, produz o Jeep Cherokee e Grand Cherokee. A fábrica será palco da primeira integração industrial entre Fiat e Chrysler na América do Sul. A maior fábrica do grupo Fiat no mundo fica em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com a produção mineira no limite, a Fiat busca diversificar os locais de fabricação no continente. No final de 2010, anunciou um investimento de R$ 3 bilhões para a construção de uma fábrica no Complexo Portuário de Suape, na Região Metropolitana do Recife (PE), em um terreno de 4,4 milhões de metros quadrados. A previsão é produzir cerca de 200 mil veículos por ano ano, a partir de 2014.
O Dodge Forza é um projeto da Chrysler venezuelana para o mercado local, que recebe o apoio da Fiat Chrysler Latam, braço latino-americano do grupo, presidido por Cledorvino Belini, que comanda as operações da Fiat no Brasil. Inicialmente, o foco será para o mercado venezuelano, com o objetivo de aumentar a participação do grupo na América Latina. Futuramente poderá atender outros mercados do Mercosul e, até mesmo, a produção de novos modelos.
Fiat Siena e Palio foram os modelos mais vendidos pela Fiat na Venezuela, o que motivou a escolha do modelo sedã. A opção pela tecnologia Tetra Fuel (gasolina, gasolina pura, etanol e gás) é devido à forte presença do gás natural veicular (GNV) na frota do país, usado, por exemplo, em três dos cinco veículos mais vendidos no mercado venezuelano: Chevrolet Aveo, Ford Fiesta e Toyota Corolla. Entretanto, na Venezuela a tecnologia não contará com a opção de abastecimento com etanol, pois não é usado na Venezuela, um país com vultuosas reservas de petróleo e derivados – como GNV e gasolina – vendidos a preços baixíssimos.
A operação do grupo Fiat-Chrysler já trouxe para o mercado nacional o Fiat Freemont, comercializado no Brasil e fabricado no México usando a estrutura do Dodge Journey. O intercâmbio entre as marcas do grupo Fiat-Chrysler também acontecerá na Venezuela. Algumas unidades do Dodge Forza, chamadas pelo fabricante de protótipos, já foram produzidas, sendo que a integração já é costurada há cerca de seis meses pelo Grupo Fiat. As informações foram apuradas pela reportagem com fontes ligadas ao fabricante. A Fiat e a Chrysler informaram, via assessoria de imprensa, que não comentarão o assunto.