A economia dos EUA criou 163 mil empregos em julho, em meio a uma recuperação cambaleante antes da eleição presidencial de novembro, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho. O número ficou acima do previsto por economistas consultados pela Dow Jones, que esperavam um ganho de 95 mil.
O dado de junho foi revisado para baixo, para uma acréscimo de 64 mil vagas, de +80 mil postos originalmente. Já o número estimado para maio foi revisado para +87 mil, de +77 mil.
O setor privado foi totalmente responsável pela criação de vagas em julho, abrindo 172 mil novos postos ao longo do mês. Os governos, por outro lado, fecharam 9 mil posições. O número de funcionários federais diminuiu em 2 mil.
No setor privado, o setor de serviços criou 49 mil vagas. O setor manufatureiro, por sua vez, gerou 25 mil postos. Os ganhos médios por hora trabalhada aumentaram US$ 0,02, para US$ 23,52. A semana de trabalho média ficou inalterada em 34,5 horas em julho.
Desemprego
A taxa de desemprego nos EUA em julho subiu para 8,3%, contra 8 2% em junho. O resultado ficou acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones de que o dado permaneceria em 8,2%. A taxa de desemprego foi anunciada pelo Departamento do Comércio junto com outros dados do mercado de trabalho norte-americano, mas é obtida por uma pesquisa separada feita com as famílias do país.