Em um dia fraco de referências, os investidores optaram por realizar parte dos ganhos acumulados nos últimos dias. Dessa forma, o Ibovespa reverteu a tendência de alta vista nos dois últimos pregões e durante a manhã e, por volta das 14h45 (horário de Brasília), passou para o campo negativo, permanecendo por lá até o final da sessão. Com isso, o benchmark da bolsa fechou em baixa de 1,06%, aos 57.725 pontos, em movimento oposto ao das bolsas internacionais. O giro financeiro foi de R$ 6,95 bilhões. O dólar comercial fechou em queda de 0,07%, terminando a R$ 2,0279 na venda.
A expectativa de uma atuação mais incisiva do BCE (Banco Central Europeu) no combate à crise europeia animou os mercados no começo da sessão. Entretanto, os dados da agenda econômica não foram animadores: a Itália revelou que a recessão continua no segundo trimestre, enquanto as encomendas à indústria alemã caíram mais que o previsto em junho e a produção industrial britânica sofreu a maior queda desde novembro de 2008.
Já no final da sessão, o Federal Reserve divulgou o Consumer Credit, que mostrou US$ 6,5 bilhões no montante de crédito concedido ao consumidor norte-americano na passagem entre maio e junho. Esse valor foi bem abaixo da projeção dos analistas, que esperavam um aumento de US$ 10 bilhões.