Brasília –Ao fim da primeira reunião, representantes do governo federal e dos caminhoneiros definiram cronograma para discutir as reivindicações da categoria e, com isso, evitar novas paralisações. O movimento dos trabalhadores, suspenso no dia 1º, chegou a parar as principais rodovias do país. Em Minas, os grevistas interromperam o trânsito em várias estradas, entre elas a BR-040 e a Fernão Dias. Com o movimento, o abastecimento de alguns produtos, principalmente os in natura, chegou a ficar comprometido. Na manhã de ontem, foi aberta mesa de negociação para debater quatro temas, como carga horária e pontos de parada, com prazo de 30 dias.
"É tempo suficiente, não há a menor dúvida", afirma o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo da Silva, o China. A entidade era contrária à greve. Procurado pela reportagem, o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, que participou na reunião, não foi encontrado. O movimento encabeçou as paralisações no país.
Como nessa quarta-feira, os demais encontros com representantes do governo acontecerão às terças-feiras, pela manhã e à tarde, na Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). "Nós (representantes dos caminhoneiros) chegaremos na segunda. Devemos levar algo mais mastigado para discutir os assuntos, os pontos em que achamos que há falha", adiantou. "Como tudo que ocorre pela primeira vez, foi meio complicado, tumultuado", comentou China sobre a reunião com protestos em frente à agência. E emendou: "Não sabemos como vai ficar, há divergências também entre nós, mas há pontos comuns que entendemos que devem ser mudados."
As discussões foram organizadas em quatro eixos: normativos e regulatórios (primeiro tema a ser discutido), fiscal e tributário, jurídico-legal e pontos de parada. Os estabelecimentos atenderiam parte das reivindicações das entidades, que criticam a Lei 12.619, sancionada em abril pela presidente Dilma Rousseff.
PAUTA Entre outras questões, foi estabelecido um descanso obrigatório de 11 horas a cada 24 horas de trabalho, com previsão de multas a quem desobedecer a norma. Os profissionais alegam não haver pontos de apoio suficientes nas rodovias para que os motoristas possam parar para descansar com segurança. Outra saída cogitada pela categoria seria a divisão de cargas horárias, entre curtas e longas. O Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, conduziu a mesa de negociação.
Além do Ministério dos Transportes, integram o grupo representantes do Ministério do Trabalho, da Polícia Rodoviária Federal, da ANTT, do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
"É tempo suficiente, não há a menor dúvida", afirma o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo da Silva, o China. A entidade era contrária à greve. Procurado pela reportagem, o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, que participou na reunião, não foi encontrado. O movimento encabeçou as paralisações no país.
Como nessa quarta-feira, os demais encontros com representantes do governo acontecerão às terças-feiras, pela manhã e à tarde, na Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). "Nós (representantes dos caminhoneiros) chegaremos na segunda. Devemos levar algo mais mastigado para discutir os assuntos, os pontos em que achamos que há falha", adiantou. "Como tudo que ocorre pela primeira vez, foi meio complicado, tumultuado", comentou China sobre a reunião com protestos em frente à agência. E emendou: "Não sabemos como vai ficar, há divergências também entre nós, mas há pontos comuns que entendemos que devem ser mudados."
As discussões foram organizadas em quatro eixos: normativos e regulatórios (primeiro tema a ser discutido), fiscal e tributário, jurídico-legal e pontos de parada. Os estabelecimentos atenderiam parte das reivindicações das entidades, que criticam a Lei 12.619, sancionada em abril pela presidente Dilma Rousseff.
PAUTA Entre outras questões, foi estabelecido um descanso obrigatório de 11 horas a cada 24 horas de trabalho, com previsão de multas a quem desobedecer a norma. Os profissionais alegam não haver pontos de apoio suficientes nas rodovias para que os motoristas possam parar para descansar com segurança. Outra saída cogitada pela categoria seria a divisão de cargas horárias, entre curtas e longas. O Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato, conduziu a mesa de negociação.
Além do Ministério dos Transportes, integram o grupo representantes do Ministério do Trabalho, da Polícia Rodoviária Federal, da ANTT, do Ministério Público do Trabalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).