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Estado de Minas

TIM confirma campanha publicitária que estimula a troca de SMS durante aula


postado em 10/08/2012 14:16 / atualizado em 10/08/2012 14:59

Depois de ser acusada de derrubar propositalmente suas chamadas para ampliar os lucros, além de ser proibida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de vender novas linhas em 19 estados, a TIM voltou a ser alvo de críticas. A bola da vez é uma ação publicitária da própria empresa que estimula a troca de SMS durante a aula. "Tah na aula e precisa falar com um amigo? Manda um SMS pra ele! Soh cuidado pro professor não pegar você;)", dizia a mensagem. A campanha gerou inúmeras reações de fúria nas redes sociais.

Em nota, a empresa confirmou o envio da mensagem publicitária e disse que o SMS foi enviado para usuários do plano TIM Beta, voltado para o público jovem. A empresa também informou que mensagem decorreu de um equívoco no processo de criação e envio da comunicação. “A operadora ressalta que não é favorável ao uso do celular em sala de aula e não utiliza esse tipo de apelo em sua comunicação. A ação relatada foi pontual e não se repetirá”, diz a empresa em nota.


Sob investigação

Durante audiência pública no Senado nesta semana, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo deixou claro que, caso a Anatel confirme a existência de fraudes nos serviços prestados pela TIM, a questão deixará de ser competência do órgão regulador para se tornar oficialmente "caso de polícia".

Ele pediu à Anatel que acelere a conclusão do relatório que aponta indícios de interrupção intencional das ligações feitas pela clientela da operadora de telefonia móvel em todo país. Os trabalhos devem ser concluídos em dois meses. Além isso, a abertura de uma comissão de parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados para investigar o caso já foi protocolada.

Reportagem publicada pelo Estado de Minas mostrou que o prejuízo causado aos clientes da TIM em Minas Gerais, somente no dia 8 de março – quando ocorreu a fiscalização da Anatel –, supera R$ 400 mil. Nesse dia, 1,5 milhão de ligações da operadora foram interrompidas no estado, prejudicando quase 790 mil mineiros.


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