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Estado de Minas

Dólar cai e acumula perda de 1,66% em seis sessões


postado em 10/08/2012 17:48

O dólar à vista oscilou entre os terrenos negativo e positivo e terminou o dia cotado a R$ 2,016, com perda de 0,05% sobre o fechamento de quinta-feira. Foi o sexto pregão consecutivo sem que a moeda norte-americana encontrasse fôlego para subir. Nesse período, houve três sessões de queda e outras tantas em que o dólar fechou estável. A cotação saiu de R$ 2,050, no encerramento dos negócios do dia 2, e acumulou recuo de 1,66% até hoje. Na semana, a desvalorização é de 0,59% e, no mês, de 1,51%.

A queda da moeda norte-americana ante o real contrariou, mais uma vez, o comportamento do dólar em relação ao euro. Quando os investidores deram a semana encerrada por aqui, lá fora a moeda única era cotada a US$ 1,2294, ante US$ 1,2307 no fim da tarde de ontem em Nova York.


O contraste no mercado de moedas acompanhou o Ibovespa. A Bolsa brasileira sustentou-se a maior parte do dia em alta, na contramão dos principais índices de ações internacionais. Há pouco, no entanto, o mercado de ações norte-americano ganhou fôlego e inverteu o rumo, sem motivos novos aparentes.

Operadores ressaltam que, apesar da fraqueza mostrada pelo dólar nos últimos pregões, não há apostas em uma tendência firme de queda. Além disso, os volumes são tímidos. Embora pela manhã os negócios tenham sido mais fortes do que nas últimas sessões, ao final do dia a clearing da BM&F registrava US$ 1,3 bilhão, abaixo das médias habituais. Agosto, depois de começar atipicamente agitado pelas expectativas quanto às reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE), que mostraram resultados frustrantes, faz jus à fama de mês esvaziado pelas férias do hemisfério norte.

Em parte em razão dessa liquidez limitada, os investidores ameaçam romper o piso informal das cotações há alguns pregões, mas não cumprem a tentativa. Tal como ontem, quando a moeda norte-americana atingiu a mínima de R$ 2,015 no pregão de hoje, iniciou-se um movimento de compra que, segundo operadores, concentrou-se nos importadores e impediu a intensificação da queda do dólar.


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