O governo da Grécia vai apelar à União Europeia (UE) para obter mais dois anos de prazo para a implementação total do plano de austeridade fiscal. A execução do plano é uma das exigências dos parceiros para a concessão de empréstimos e apoio. A indicação foi dada hoje (15) pelo assessor econômico do primeiro-ministro da Grécia, Iannis Murmuras. O plano é criticado pela população, que teme o agravamento do desemprego e o aumento de impostos.
Em setembro, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) decidirão se emprestarão US$ 39 bilhões como parte do segundo plano para ajudar a Grécia a evitar o agravamento da situação econômica interna. A taxa de desemprego no país atinge 25% dos trabalhadores. São aguardadas privatizações e exnugamento da máquina do Estado.
O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, vai se reunir na próxima semana com o presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Na reunião, o primeiro-ministro grego vai pedir para "reprogramar o plano de austeridade".
A ideia é prolongar até 2016 o período para a execução de todas as ações propostas no plano, como corte de gastos e aumento de caixa. O plano foi apresentado pelo governo da Grécia à União Europeia, ao Banco Banco Central Europeu (BCE) e ao FMI.