O resultado das vendas no comércio em junho ficou acima da expectativa dos analistas e reverteu o resultado negativo de maio. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam alta de 1,5% sobre maio - quando a queda foi de 0,8% - e de 9,5% sobre junho do ano passado. A expectativa dos economistas consultados pelo AE Projeções era de uma queda de 1,5% a uma alta de 0,75%, com mediana de queda de 0,20%.
Nove das dez atividades pesquisadas venderam mais em junho do que no mês anterior. A exceção foi o segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com queda de 8,9%. Em contrapartida, o grupo de Veículos e motos, partes e peças avançou 16,4%, na passagem de maio para junho, e 19,8% ante o mesmo mês do ano anterior.
Na comparação com maio, o IBGE destacou ainda os resultados positivos dos grupos Móveis e eletrodomésticos (5,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%); Combustíveis e lubrificantes (1,1%); Material de construção (1,0%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%); Tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%).
Até junho, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 9,1% no ano e de 7,5% nos últimos 12 meses.
Comércio ampliado
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 6,1% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. Na comparação com junho de 2011, a alta foi de 12,30%. Até junho, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 7,0% no ano e de 5,6% nos últimos 12 meses.