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Estado de Minas

Dólar abre em leve queda e deve seguir oscilando


postado em 16/08/2012 10:12

O dólar deve seguir oscilando em uma margem estreita em relação ao real nesta quinta-feira, sem viés definido, acompanhando o movimento lateral dos mercados financeiros internacionais e das principais moedas estrangeiras. A banda informal de oscilação, entre R$ 2,00 e R$ 2,10, trava os negócios domésticos com câmbio, que vêm apresentando um giro muito fraco. Logo após a abertura, o dólar à vista no balcão era cotado a R$ 2,0190, com queda de 0,15%, na mínima. Minutos após, porém, a moeda norte-americana apagou a queda e estava estável, a R$ 2,0220, na máxima até as 9h45.

Segundo operadores das mesas de câmbio, a cotação da moeda tem apresentado volatilidade muito pequena, sempre respeitando o piso, quando se aproxima de R$ 2,00, e sem fôlego para furar o teto, em R$ 2,10. Na opinião de um profissional da mesa da tesouraria de um banco local, que falou sob a condição de não ser identificado, o dia deve ficar novamente no zero a zero, assim como estão as bolsas e as moedas no exterior. Ele destaca, ainda, que a mesma "apatia" é verificada no mercado futuro, seja com as posições dos players em cupom cambial (DDI) ou em contratos de dólar.

Por volta das 9h30, na BM&F Bovespa, o contrato futuro do dólar para setembro de 2012 caía 0,17%, a R$ 2,026, depois de oscilar no terreno negativo entre uma máxima a R$ 2,0285 (-0,05%) e uma mínima a R$ 2,0295 (-0,20%). Já o dólar pronto tinha leve baixa de 0,01%, a R$ 2,0210, na máxima após abertura.

No mesmo horário, em Nova York, o dólar norte-americano subia 0,22% ante o dólar australiano, mas exibia leve baixas de 0,02% e de 0,03% ante os dólares neozelandês e canadense, respectivamente. As "moedas commodities" não encontram amparo nos sinais deixados pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, de que o país emergente poderá adotar novas medidas de estímulo.


A moeda norte-americana, porém, ganhava terreno ante o euro e o iene, e era cotado a 79,38 ienes, enquanto o euro caía a US$ 1,2287, de US$ 1,2290, no fim da tarde de ontem. Nesta manhã, foi anunciado que os pedidos semanais de auxílio-desemprego feitos nos Estados Unidos cresceram menos que o esperado.

O dólar alcançou o maior nível em um mês em relação à moeda japonesa, acima da média móvel de 200 dias, a 79,19 ienes, com as esperanças ligadas a estímulos adicionais pelo Federal Reserve se esvaindo. Já a moeda única aguarda os desdobramentos europeus previstos para o próximo mês, como a reunião do Eurogrupo e a decisão da Corte alemã sobre as ferramentas de resgate financeiro de países europeus em situação fiscal delicada.

Em relatório, os estrategistas de moedas Camilla Sutton e Eric Théorêt, do ScotiaBank, alertam para os riscos substanciais esperados nas duas primeiras semanas de setembro relacionados aos eventos previstos na Europa, que devem reduzir a exposição aos ativos mais arriscados. Para hoje, porém, ressaltam eles, "há um fluxo limitado de notícias", o que mantém os negócios "de lado" ao redor do mundo. Ainda por volta das 9h30, o índice futuro do S&P 500 subia 0,21% e a Bolsa de Frankfurt avançava 0,13%.

Internamente, o IBGE anunciou que o comércio varejista brasileiro registrou aumento de 1,5% em junho, na comparação com maio, e avanço de 9,5% em relação a um ano antes. No acumulado dos seis primeiros meses de 2012, as vendas no varejo têm alta de 9,1%.


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