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Estado de Minas

SP é o maior beneficiado com aumento de endividamento


postado em 16/08/2012 13:45

O Estado de São Paulo foi o maior beneficiado pela a ampliação do limite de endividamento anunciado nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O governo paulista poderá contratar operações de crédito de mais R$ 11,959 bilhões. A Bahia, com aumento de R$ 5,662 bilhões, vem em segundo lugar seguida pelo Espírito Santo, com R$ 4,621 bilhões.

Os outros Estados tiveram seu limite de endividamento ampliado nos seguintes valores: Santa Catarina, em R$ 3,679 bilhões; Pernambuco, com R$ 3,306 bilhões; Ceará, R$ 1,726 bilhão; Maranhão, R$ 1,637 bilhão; Sergipe, R$ 1,435 bilhão; Amazonas, R$ 1,409 bilhão; Mato Grosso, R$ 1,201 bilhão; Acre, R$ 1,195 bilhão.

Na sequência, vieram Pará, com R$ 986 milhões; Mato Grosso do Sul, R$ 959 milhões; Paraíba, R$ 929 milhões; Alagoas, R$ 710 milhões; Roraima R$ 498 milhões e Rondônia, R$ 311 milhões.


De acordo com o Ministério da Fazenda, mais seis Unidades da Federação estão tendo suas contas avaliadas para verificar a possibilidade de ampliação do seu limite de endividamento. São eles Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

A Fazenda informou também que os Estados do Piauí e o Rio Grande do Norte não terão os limites revistos, uma vez que suas dívidas com a União encerraram-se ou serão encerradas neste ano. Já os Estados do Amapá e Tocantins também não entram na revisão porque não possuem programas de ajuste fiscal com a União.

De acordo com o Ministério da Fazenda, esse novo limite de endividamento vai possibilitar novos empréstimos para projetos, principalmente nas áreas de infraestrutura, saneamento ambiental habitação e mobilidade urbana. Esse limite adicional, de acordo com a Fazenda, já inclui as operações do programa Proinvest, anunciado recentemente. O programa contempla uma linha de crédito de R$ 20 bilhões para investimentos.

Em nota, o ministério disse que o aumento desse espaço fiscal reflete o entendimento do governo de que deve haver "um compartilhamento dos benefícios da estabilidade econômica" entre os entes da federação que se esforçaram e mantêm situação fiscal equilibrada.

A Fazenda citou ainda que essa medida é importante para que, em cenário de forte crise internacional, os Estados aumentem seus investimentos e contribuam com o governo federal para reativar a economia brasileira através de medidas anticíclicas.


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