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Estado de Minas

Mais estrangeiros trabalham no país

Autorização para profissionais de outras nações atuarem no Brasil aumenta 24% e número bate recorde no semestre


postado em 22/08/2012 06:00 / atualizado em 22/08/2012 06:56

As autorizações de trabalho para profissionais estrangeiros atuarem no Brasil bateram recorde no primeiro semestre, com 32.913 permissões. Dessas, 4%, ou 1.338 pessoas, desembarcaram em Minas Gerais. O volume registrado no país é 24% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, quando o número de concessões fechou em 26.545. Das mais de 32 mil permissões de trabalho, 29.065 são temporárias e 3.848 permanentes, segundo dados da Coordenação Geral de Imigração (CGig) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Entre as autorizações permanentes, 2.154 foram permissões de residência em caráter humanitário concedidas pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg) a haitianos, a maioria delas registrada no Amazonas, estado que só nos seis primeiros meses deste ano contabilizou 1.319 autorizações para que haitianos trabalhem no Brasil. Em todo o ano de 2011, o número havia sido de 438, um terço do resultado apurado de janeiro a junho.

No Acre, estado que também é reconhecido como porta de entrada para profissionais vindos de Porto Príncipe, as concessões chegaram a 930 no primeiro semestre, contra 254 durante os 12 meses de 2011. A maioria deles tem como destino a construção civil, setor que exige cada vez menos experiência e vive um momento de extrema escassez de mão de obra, o que compromete, inclusive, a entrega dos imóveis no prazo.

Boa parte dos estrangeiros que chegam por aqui são alocados a bordo de embarcações ou plataforma estrangeira de extração de petróleo e gás. São pelo menos um quarto do volume total – o equivalente a 8.257 profissionais. Segundo informações do Ministério do Trabalho, somente o setor de extração de petróleo e gás concentra cerca de 30% das autorizações. Não foi por acaso que no Rio de Janeiro, estado que concentra grande parte da exploração, foram 6.844 concessões para profissionais da área.

Para obter a autorização, as empresas devem comprovar que não conseguiram mão de obra especializada no país para exercer a função. Durante o período de vigência do visto temporário, que pode chegar a um ano, a contratante deve manter um programa de treinamento do quadro de funcionários brasileiros, para que possam atuar em atividades antes exercidas por estrangeiros.

EM ALTA Pelo menos 490 investidores pessoa física – pequenos empresários que para se estabelecer no Brasil trazem recursos próprios para a abertura do negócio – foram autorizados a trabalhar no país este ano. Trouxeram consigo o equivalente a R$ 107,8 milhões, dos quais R$ 29,1 milhões foram para São Paulo.

Minas Gerais foi o sexto estado a atrair a maior parte dos aportes vindos de fora. Foram R$ 2,32 milhões registrados nos primeiros seis meses do ano, resultado 60% superior ao mesmo período do ano passado, quando   R$ 1,44 milhão foram investidos no estado. Os italianos foram os que mais trouxeram recursos para cá, no total de R$ 25,5 milhões. Logo em seguida veio o capital português, com R$ 25,3 milhões e em terceiro lugar o chinês, com R$ 11,4 milhões em recursos.


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