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Estado de Minas

Desemprego em Minas cai quase pela metade entre 2009 e 2011, aponta pesquisa

De junho para julho, a taxa de desemprego em BH permaneceu estável


postado em 23/08/2012 12:11 / atualizado em 23/08/2012 12:58

A taxa de desemprego caiu dos 8,2% apurados em 2009 para 4,5% em 2011, de acordo com pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD) 2011, da Fundação João Pinheiro, divulgada nesta quinta-feira. Nos últimos dois anos foram criados mais de 150 mil empregos, seguindo a tendência de crescimento nacional.

As maiores taxas de desocupação foram encontradas no Rio Doce (6,4%), Noroeste de Minas (5,8%), região metropolitana de Belo Horizonte (5,6%) e região Central (5,4%).

De acordo com o levantamento, as taxas de desemprego mineiras acompanharam a expansão observada pelo mercado de trabalho brasileiro e pelo aquecimento da indústria nacional. No período, a proporção de trabalhadores com carteira de trabalho assinada também cresceu, tanto para homens (de 45,2% em 2009, para 47,1%, em 2011), quanto para mulheres (de 44,7% para 45,6%).

Segundo a coordenadora técnica da pesquisa, Nícia Souza, o desempenho dos índices mineiros está diretamente relacionado ao bom momento da economia brasileira. “Há uma tendência de crescimento do número de vagas e de melhoria da qualidade das vagas criadas. O salário médio também vive um período favorável, com aumento do salário mínimo. Isso vem da melhor situação econômica do país e, em Minas Gerais, gerou mais investimentos e emprego”, constata Nícia.

Estável em julho

A taxa de desemprego na região metropolitana de Belo Horizonte permaneceu estável de junho para julho. Segundo o IBGE, o índice ficou em 4,4%, contra 4,5% do mês anterior. Em julho de 2011, a taxa era de 4,7%. Em Porto Alegre, a taxa foi de 3,8%, menor do que os 4,0% de junho; Recife, 6,5%, ante 6,3% de junho e São Paulo 5,7%, menor que a registrada em junho, de 6,5%.


Por conta da greve dos funcionários públicos, o IBGE não divulgou as taxas do Rio de Janeiro e Salvador, o que impediu a divulgação do índice completo. A principal dificuldade é conseguir reunir informações de qualidade que possibilitem a análise dos dados de emprego nas duas regiões metropolitanas.

O emprego com carteira assinada no setor privado cresceu 3,6% em Belo Horizonte em julho na comparação com julho de 2011. Ainda em comparação com o mesmo mês do ano passado, foi registrado crescimento no emprego com carteira no setor privado em Porto Alegre, de 1,8%. Em Recife, foi registrada queda de 0,6%. Ante junho, o IBGE não registrou variação significativa em nenhuma das regiões pesquisadas.

Já o rendimento médio real caiu em Belo Horizonte (-1,8%), Recife (-3,5%) e São Paulo (-1,1%), na passagem de junho para julho deste ano, segundo dados parciais da Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE. Na região metropolitana de Porto Alegre, o rendimento ficou estável.  Em comparação com julho de 2011, o rendimento médio real de julho de 2012 cresceu nas quatro regiões metropolitanas pesquisadas: 5,2%, em Belo Horizonte; 1,8%, em São Paulo; 5,1%, em Recife; e 0,7%, em Porto Alegre.

Estabilidade

O quadro geral do mercado de trabalho em julho em quatro regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE é de estabilidade, segundo o gerente da Coordenação de Trabalho e Rendimento, Cimar Azeredo. Ele avalia que o reflexo de uma retomada do setor produtivo só poderá ser percebido nas próximas pesquisas, principalmente de agosto e setembro.

"O mercado se mostra estável, principalmente na região metropolitana de São Paulo. Nas próximas edições da PME teremos um clareamento do mercado. A resposta final, em julho, é que há queda da desocupação em quase todas as regiões, que não se reverteram em ocupação. Só nos próximos meses, principalmente agosto e setembro, teremos uma visão mais clara do que está acontecendo", disse Azeredo. (Com agências)


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