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Estado de Minas

Bovespa abre em baixa em meio a pessimismo no exterior


postado em 24/08/2012 10:55

Em um dia de agenda esvaziada, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue sob a influência do exterior, onde os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias operam no território negativo. Após a queda de 1,46% no pregão de ontem, que colocou o Ibovespa à vista na faixa dos 58,5 mil pontos, o mercado testa hoje o espaço para recuos maiores, após os ganhos recentes. Na Europa, a reunião entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, não trouxe novidades concretas, o que manteve o viés pessimista nos mercados de ações.

Às 10h24 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,39%, aos 58.281 pontos. Em Nova York, o S&P futuro tinha queda de 0,19% e o Nasdaq futuro caía 0,14%. Na Europa, onde os índices à vista já operam, Londres caía 0,38%, Paris recuava 0,75%, Frankfurt tinha baixa de 0,32% e Madri cedia 0,96%.

"A Bolsa está olhando a Europa e os Estados Unidos hoje, porque a agenda está fraca. Existe um suporte para o Ibovespa (à vista) nos 57.600 pontos, mas isso só vai ser rompido se (o cenário) estragar muito lá fora", resumiu um operador ouvido há pouco pela Agência Estado, lembrando que ainda existe um espaço grande entre os 58,5 mil pontos do fechamento de ontem do Ibovespa para este primeiro suporte técnico.


Em relatório enviado esta manhã a clientes, a equipe de analistas da Um Investimentos calculou um suporte de baixa um pouco diferente para o Ibovespa, de 52.485 pontos - um patamar também distante dos 58,5 mil de quinta-feira.

Uma possível recuperação do Ibovespa dependerá do cenário externo e, mais especificamente, das ações de Petrobras e Vale, que na quinta-feira recuaram de forma consistente. A Vale caiu mais de 3% na quinta-feira, tanto nos papéis ordinários quanto nos preferenciais, em um movimento que vem comprometendo uma reação do Ibovespa. Conforme a Um Investimentos, os papéis preferenciais da mineradora perderam um expressivo ponto de suporte nos R$ 34,51. "Com a perda desta região, tem próximo ponto no fundo formado em agosto de 2011 em R$ 33,77", registraram os analistas em relatório.

Nos EUA, o Departamento do Comércio informou há pouco que as encomendas de bens duráveis subiram 4,2% em julho, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 230,73 bilhões. A previsão dos economistas era de alta de 3,0%.

Na Europa, a reunião entre Merkel e Samaras foi morna. Ao fim do encontro, Merkel afirmou querer que a Grécia permaneça na zona do euro e disse que está convencida de que o primeiro-ministro grego está fazendo tudo para resolver os problemas do país. No

entanto, não se comprometeu a conceder à Grécia mais espaço de manobra com relação às medidas de austeridade até a conclusão de um relatório da troica. Enquanto isso, o mercado espera.


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