A proporção de cheques devolvidos por falta de fundos caiu de 2,02% no mês de junho para 2% em julho, apesar de em números absolutos, o volume ter aumentado de um mês para outro - 1.576.842 ante 1.460.422. A parcela devolvida em julho foi a menor verificada em cinco meses e se igualou ao porcentual de fevereiro, informou a Serasa Experian nesta quarta-feira, ao divulgar o Indicador de Cheques Sem Fundos.
O resultado de julho ficou ligeiramente acima do 1,99% observado no mesmo mês de 2011. No acumulado de janeiro a julho, o total de devoluções chegou a 2,06% dos cheques, contra 1,94% em igual período do ano passado.
Roraima é o Estado com o maior porcentual de cheques devolvidos nos sete primeiros meses do ano (13,98%) e São Paulo tem o menor (1,53%). Na análise por regiões do País, a incidência de cheques sem fundos foi maior no Norte (4,40%) e menor no Sudeste (1,65%).
De acordo com a empresa, baixas taxas de desemprego, ganhos salariais acima da inflação e menor ritmo de crescimento do endividamento dos consumidores levam, gradualmente, ao recuo da inadimplência com cheques.