Portugal está determinado a continuar implementando o pacote de resgate elaborado para tirar o país de sua crise financeira, de acordo com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Segundo ele, o governo está trabalhando com determinação e audácia. Coelho falou para membros do Partido Democrático Social ao qual é afiliado. O plano inclui medidas de austeridades controversas, criadas para equilibrar o orçamento português e é uma contrapartida aos Us$ 98 bilhões oferecidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela União Europeia.
Coelho afirma que o pacote de resgate é muito exigente, especialmente em função do crescimento ds incertezas e da desaceleração econômica europeia. "Mas nós temos objetivos ambiciosos", disse. Segundo ele, o plano já deu frutos para reduzir os gastos do Estado.
Mas José Seguro, líder da oposição socialista, disse que a política do governo falhou em todos os níveis. Na quarta-feira, Seguro deverá se encontrar com representantes dos credores internacionais de Portugal: a União Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu. Eles estão fazendo a quinta visita ao país para monitorar o progresso do governo em implementar as políticas acordadas.