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Estado de Minas

Jorge Hereda defende ritmo de crescimento da Caixa


postado em 04/09/2012 11:37

A Caixa Econômica Federal é hoje o mais agressivo banco de grande porte do País. Além de expandir o crédito em ritmo superior ao dos principais concorrentes, a instituição anunciou na semana passada a criação de um banco de investimentos - que permitirá a entrada em segmentos onde a Caixa não atua hoje. Para fazer frente a tantos desafios simultâneos, o banco, também na semana passada, recebeu nova capitalização de seu único acionista, o governo federal: R$ 1,5 bilhão, que se somam aos R$ 500 milhões do fim do ano passado.

A estratégia da instituição, porém, tem sido duramente criticada por analistas, que apontam dois riscos principais: expansão rápida demais dos empréstimos que pode fazer explodir a inadimplência no futuro e a entrada em novos segmentos, que pode ser perigosa para um banco sem tradição em áreas fora do crédito imobiliário.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, rebate os críticos, reafirma as escolhas para o banco, alfineta os concorrentes privados e reclama de preconceito. “A avaliação deve ser feita de uma maneira mais criteriosa, talvez com um pouco menos de preconceito. O banco público, sempre que faz alguma coisa, parece que o faz de maneira irresponsável”, afirmou.

"Os críticos precisam conhecer um pouco mais da realidade. Emitir uma opinião sobre a estratégia de um banco sem conhecê-la profundamente não é muito recomendável. Em relação ao banco de investimentos, a Caixa já tem uma área de mercado de capitais e uma vice-presidência de terceiros que atua com coisas inerentes ao banco de investimento. O que a Caixa está fazendo hoje é juntar essas atividades em um banco. Portanto, não está entrando em um banco que não conheça", disse, em relação aos novos projetos da Caixa que envolveu a compra do Panamericano. "Qualquer pessoa que entenda de compra de empresas e participações que olhar o processo de compra do Panamericano vai ver que foi feito tudo o que todo mundo faz no mercado para comprar uma empresa."


Sobre o ritmo de crescimento de crédito da Caixa, muito superior à média do mercado, o presidente da Caixa rebate as críticas de analistas. "A Caixa está crescendo com crédito bom. Não tivemos nenhuma alteração no nosso modelo de risco. Nossa avaliação de risco é reconhecida no mercado como uma das melhores. É segura. A Caixa aumentou a carteira com créditos bons que os outros bancos não quiseram fazer. Nossa carteira tem a menor inadimplência do mercado. Por quê? Porque temos foco em modalidades de crédito com inadimplência baixa, como imobiliário e consignado.

Segundo ele, a Caixa está crescendo em ritmo acelerado há cinco anos. "Já era tempo de termos quebrado. Em 2008, tínhamos 6% do mercado. Hoje temos 14%. Naquela época, a inadimplência era de 2 74%. Hoje é de 2%. O lucro saiu de R$ 2 bilhões para R$ 5,2 bilhões em 2011. Portanto, não temos nenhum motivo para achar que estamos correndo riscos que não sejam calculados. Não temos nenhum motivo para não fazer o que estamos fazendo. Aliás, não fazer o que estamos fazendo seria de uma incompetência muito grande."


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