Os produtos não alimentícios praticamente mantiveram em agosto a alta de preços verificada em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira. A taxa dos não alimentícios ficou em 0,27% em agosto, após um aumento de 0,28% em julho.
O principal impacto do mês ficou com o item empregados domésticos, embora tenha desacelerado de 1,37% em julho para 1 11% em agosto."Os empregados domésticos desaceleraram e ajudaram a conter a taxa, mas ainda assim o item teve variação muito alta", notou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
O item cursos diversos também sofreu reajuste em agosto, de 1 39%, devido ao início do segundo semestre do ano letivo. Outros aumentos importantes foram de condomínio (1,06%), taxa de água e esgoto (1,04%) e mobiliário (0,60%).
"A alta em mobiliário sugere que a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) já foi absorvida", considerou Eulina. "Os resultados indicam que a redução de IPI para carros novos também já foi totalmente absorvida", acrescentou.Os automóveis novos saíram de uma variação de 0,01% em julho para um aumento de 0,34% em agosto.