A italiana ENI reduziu a 1,760 bilhão de dólares o financiamento que entregou à estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) para projetos conjuntos de exploração e refino de petróleo na Faixa de Orinoco (leste), disse um diretor da empresa venezuelana.
"Fizemos alguns ajustes porque já realizamos parte dos investimentos e não necessitamos de mais crédito do que vamos utilizar", disse nesta quarta-feira o diretor-executivo de novos produtos da Faixa Petrolífera de Orinoco, Rubén Figuera, durante o II Congresso de Hidrocarbonetos na petroleira cidade de Puerto La Cruz (nordeste).
Dessa forma, o montante de 2 bilhões de dólares anunciado em 2011 pelo presidente da PDVSA e ministro do Petróleo, Rafael Ramírez, baixou a "1,760 bilhão de dólares" para a produção e refinanciamento de petróleo do Campo Junín da Faixa, de 55.000 km2 e rica em petróleo pesado e extrapesado.
Ao final de 2010, PDVSA e ENI firmaram dois acordos para explorar petróleo em conjunto com o bloco Junín 5 e construir uma refinaria - que processará o petróleo extraído por ENI e PDVSA- no complexo petroleiro José Antonio Anzoátegui (nordeste).