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Estado de Minas

NY deve abrir em alta com números da balança comercial


postado em 11/09/2012 10:56

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta na sessão desta terça-feira, impulsionados pelo déficit comercial menor do que o esperado dos Estados Unidos em julho e pelo otimismo das pequenas empresas. Às 10h15 (horário de Brasília), no pré-mercado, Dow Jones subia 0,29%, Nasdaq avançava 0,34% e S&P 500 ganhava 0,34%.

O déficit comercial norte-americano aumentou em julho, porém menos do que o previsto, segundo o Departamento de Comércio. Com a China o déficit foi o maior da história, à medida que os EUA importaram um nível recorde de bens e serviços daquele país. Em outro indicador divulgado nesta terça-feira, o índice de otimismo das pequenas empresas pedido pela Federação Nacional de Empresas Independentes subiu para 92,9 em agosto, de 91,2 em julho.

A influência das bolsas europeias, no entanto, é negativa, já que as bolsas daquela região operam majoritariamente em baixa em razão da cautela antes da decisão de um tribunal da Alemanha sobre a constitucionalidade do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), na quarta-feira (12).


Também existem expectativas com relação à decisão de política monetária do Federal Reserve, prevista para a quinta-feira (13). A maioria dos observadores acredita que o Fed vai anunciar novas medidas de estímulo à economia norte-americana.

No noticiário corporativo, um alerta de lucro da britânica Burberry pesou sobre as ações de outras empresas do segmento de varejo de luxo. As ações da Burberry caíram mais de 19% na Bolsa de Londres. Em Nova York as ações da American International Group (AIG) recuavam 2,13% no pré-mercado, depois de o Tesouro dos EUA vender uma participação significativa que detinha na seguradora, dando fim ao controle do governo sobre a companhia.

A Apple, enquanto isso, subia 0,40%, um dia antes da esperada revelação do novo modelo do iPhone. Cell Therapeutics disparava 14,79% após anunciar o lançamento comercial de um tratamento para linfoma não-Hodgkin na União Europeia. As informações são da Dow Jones.


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