Funcionários das empresas de transporte de valores do estado continuam em greve, segundo informações do sindicato que representa a categoria. Os trabalhadores estão parados há mais de uma semana e reivindicam reajuste de 27% dos salários, além de plano de saúde, melhores condições de trabalho e vale-alimentação sem desconto na folha de pagamento.
Ontem, representantes do sindicato dos trabalhadores e das empresas se reuniram em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Belo Horizonte. Enquanto os trabalhadores lutavam pelos 27% de aumento salarial, as empresas ofereciam aumento de 4,5%. De acordo com a assessoria de imprensa do TRT, as partes foram ouvidas pelo juiz, que estipulou um prazo de quatro dias para que o sindicato dos trabalhadores e as empresas apresentem suas propostas. Pela manhã, cerca de 300 trabalhadores promoveram um protesto às portas da Rodoban, no Bairro Prado. O sindicato que representa as empresas ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Bancos sem dinheiro
Os reflexos negativos da greve dos funcionários de transportes de valores se acumulam em Belo Horizonte. Ontem muitos caixas eletrônicos estavam desligados por falta de dinheiro. Dentro dos bancos, o problema se repetia, com a falta de notas nos terminais de atendimento e os saques exigiram paciência e disposição dos correntistas. Para amenizar o problema, muitos bancos chegaram a reduzir os limites para saques.
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