(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mercado aguarda novas medidas de flexibilização monetária dos EUA


postado em 11/09/2012 18:20

Os decepcionantes dados de emprego nos Estados Unidos aumentaram as expectativas sobre o anúncio de novas medidas de flexibilização monetária após a reunião desta semana do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos norte-americano), FOMC.

Os diretores regionais do Fed (banco central) se reúnem na quarta e na quinta-feira para avaliar se adotam novas medidas para estimular a recuperação econômica, já que desde o início do ano se nota uma desaceleração do processo. O presidente do banco central, Ben Bernanke, já confirmou no dia 31 de agosto que o Comitê está disposto a adotar novas medidas de reativação para a economia se for necessário, especialmente se o crescimento continuar sendo frágil, para baixar a taxa de desemprego.

Bernanke advertiu, no entanto, que existem riscos associados à decisão do Fed de flexibilizar ainda mais uma política monetária por si só expansiva. Isso não impediu que os investidores recebessem estas declarações como um indício da adoção de novas medidas de estímulo para a economia.

Esta impressão tomou forma após a publicação na sexta-feira dos dados de emprego nos Estados Unidos, que mostraram uma queda aparente da taxa de desemprego a 8,1%, mas também com uma queda do nível de criação de empregos. Para os analistas da IHS Global Insight, esses dados dissiparam as últimas dúvidas sobre a possibilidade de que o Fed voltará a flexibilizar sua política monetária.

O Fed tem o duplo mandato de assegurar o pleno emprego (estipulado em uma taxa de desemprego de 5,2 e 6,0%) e a estabilidade dos preços. Dentro do FOMC existe um consenso de que a inflação, atualmente em um nível de 1,3%, deve permanecer abaixo da meta de 2,0% no médio prazo, o que dá uma margem para implantar medidas adicionais de flexibilização da política monetária.


Novas compras de títulos? O Fed mantém a taxa básica de juros a um nível próximo de zero há três anos e se comprometeu a manter este nível "excepcionalmente baixo" até o final de 2014. Além disso, o banco central realiza compras de obrigações por um total de 2,3 bilhões de dólares com o objetivo de cortar os rendimentos dos bônus norte-americanos.

Os especialistas estão divididos sobre a forma que poderiam tomar as medidas de impulso por parte do Fed. Como mínimo, os economistas esperam que o Fed prolongue, ao menos até o final de 2015 seu compromisso de manter as taxas de juros em um nível excepcionalmente baixo.

O FOMC pode ir mais longe e anunciar um programa adicional de compra de ativos, com o objetivo de cortar ainda mais as taxas. Uma medida deste tipo aumentaria novamente o fluxo monetário. Contudo, alguns economistas como Joel Naroff, de Naroff Economics Advisors, estimam que a "situação não é tão ruim" a poto de exigir a implantação de medidas tão radicais.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)