O dólar inverteu o sinal negativo exibido na abertura do pregão desta quarta-feira, e que vinha sendo mantido há quatro sessões, contrariando a tendência de queda da moeda norte-americana no exterior. Ainda assim, o Banco Central interveio no mercado, anunciando leilão de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólar no mercado futuro), para aliviar ainda mais a pressão de baixa sobre o dólar no Brasil.
Por volta das 10h10, o dólar à vista era negociado na máxima do dia no balcão, a R$ 2,021, em alta de 0,10%, depois de bater R$ 2,016, na mínima, em queda de 0,15%, logo no início dos negócios. Já em Nova York, o euro voltava a ser negociado na casa de US$ 1,29.
Na opinião de um operador da mesa de câmbio de uma corretora paulista, o movimento de alta estava sendo visto como "compra de protesto", já que o mercado doméstico está preso à oscilação estreita entre o piso a R$ 2,00 e o teto, de R$ 2,10.