A continuidade das medidas de estímulo à economia, principalmente aquelas que têm o objetivo de incentivar o consumo interno, como a redução do IPI para eletrodomésticos, móveis, laminados, revestimentos, luminárias e automóveis contribuíram para que o comércio varejista de Belo Horizonte fechasse o mês de julho, na comparação com o mesmo período de 2011, com crescimento de 5,04%.
“A manutenção da baixa taxa de desocupação na capital mineira e o ciclo de reduções da taxa de juros também contribuíram para este crescimento”, afirmou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci. Com exceção de janeiro que apresentou queda de 0,42%, todos os outros meses de 2012 registraram crescimento em relação a 2011.
Os setores que apresentaram crescimento no período foram: veículos novos e usados (+7,05%), papelaria e livraria (+5,31%), ferragens, material elétrico e de construção (+5,03%), tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+3,94%); máquinas, eletrodomésticos, móveis e louças (+3,73%), supermercados e produtos alimentícios (+1,01%) e artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca e cutelaria, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (+0,51%).
Na comparação com o mês anterior - junho de 2012 - o aumento nas vendas foi de 1,86%. Bruno Falci explica que a aproximação do Dia dos Pais e as liquidações de inverno ajudaram a impulsionar o comércio em julho. “Além disso, o crédito se manteve forte em julho, levando mais consumidores às compras”, disse.
Nesta base de comparação os setores que apresentaram crescimento foram: papelarias e livrarias (+4,62%), ferragens, material elétrico e de construção (+3,97%), veículos novos e usados (+2,88%), máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (+2,88%) e artigos diversos (+0,66%).
No acumulado do ano, o varejo da capital mineira cresceu 6,99%. Para o presidente da CDL/BH, o fraco desempenho apresentado pela economia brasileira na primeira metade de 2012 foi compensado pelo consumo familiar que exerceu grande importância para a manutenção de um resultado positivo. “A combinação de alguns fatores, como a redução da taxa de desemprego e aumento da massa salarial, além das políticas do governo de contínua expansão do crédito e redução do IPI para vários setores têm sido eficazes no sentido de estimular o consumo”, explica.
Apresentaram crescimento nesta base de comparação: papelaria e livrarias (+10,55%), produtos farmacêuticos (+8,29%), tecidos, vestuário, armarinho e calçados (+6,77%), máquinas, eletrodomésticos, móveis e equipamentos (+5,07%), ferragens, material elétrico e de construção (+3,4%), veículos novos e usados (+3,39%), supermercados e produtos alimentícios (+1,47%) e artigos diversos (+0,54%).