Os bancários farão assembleias em todo o país nesta segunda-feira para organizar a greve nacional por tempo indeterminado a partir da próxima terça, se até lá a Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) não apresentar uma proposta que contemple as reivindicações da categoria sobre remuneração, emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Seguindo orientação do Comando Nacional, coordenado pela Contraf-CUT, os bancários rejeitaram a proposta dos banqueiros de 6% de reajuste - 0,58% de aumento real - nas assembleias realizadas na última quarta-feira e deflagram a greve a partir de terça.
A Contraf-CUT enviou carta à Fenaban no dia 5 para informar sobre o calendário de mobilização e reafirmar a importância de se buscar um acordo negociado. Mas até agora os bancos não deram nenhuma resposta.
Principais reivindicações dos bancários
- Reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%).
- Piso salarial de R$ 2.416,38.
- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
- Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
- Elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
- Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade.
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral
- Igualdade de oportunidades
- Mais segurança