Após iniciar a sessão em expressiva alta, ainda refletindo o resultado da reunião do Federal Open Market Committee (Fomc), com o anúncio de uma nova rodada de estímulos à economia norte-americana, o Ibovespa reduziu seus ganhos na sessão. Entretanto, mesmo com esta desaceleração, o benchmark da bolsa fechou em alta de 0,24%, a sétima seguida, aos 62.105 pontos, sua máxima desde 2 de maio, quando esteve aos 62.423 pontos. Com essa sequência de ganhos, o Ibovespa registrou a melhor semana do ano, com alta de 6,49%. O giro financeiro foi de R$ 12,56 billhões.
O índice chegou a passar do campo positivo para o negativo no final do pregão, em meio ao rebaixamento do rating dos Estados Unidos pela Egan Jones, chegando a registrar perdas de 0,22% por volta das 16h30 (horário de Brasília). Entretanto, minutos depois, o índice voltou a se recuperar. A agência de classificação de risco cortou a nota de crédito do país de AA para AA-, afirmando que justamente o evento que havia animado os investidores na véspera ferirá a economia.
Moeda norte-americana
O dólar fechou em baixa sobre o real nesta sexta, com investidores cautelosos com a defesa do piso informal de R$ 2 pelo Banco Central. O dólar caiu 0,39%, para R$ 2,0111 na venda, o menor patamar de fechamento desde o dia 2 de julho, quando encerrou cotada a R$ 1,9874 para a venda. Na semana, a moeda caiu 0,86%. No ano, a moeda acumula alta de 7,63%.
Com InfoMoney