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Estado de Minas

Taxa de desemprego de agosto é a menor para o mês desde 2002

Taxa cai para 5,3%, ante 5,4 % em julho. Na capital mineira, o cenário também foi de estabilidade


postado em 20/09/2012 09:33 / atualizado em 20/09/2012 11:13

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país caiu para 5,3% em agosto, ante 5,4% registrados em julho. O IBGE também divulgou nesta quinta-feira os resultados da taxa nacional de desemprego de junho, que foi de 5,9%. A greve dos servidores do instituto tinha impedido a publicação dos números completos para o conjunto das seis regiões metropolitanas nos meses anteriores.

A taxa de desemprego de agosto foi a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, divulgada IBGE. A redução no desemprego na passagem de julho (5,4%) para agosto foi considerada estabilidade pelo instituto, que afirma que não houve variação estatisticamente significativa. Os números fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Aproximadamente 1,3 milhão de pessoas estavam desocupadas em agosto, mesmo número de julho. Houve queda de 10,6% na comparação com agosto de 2011 (menos 153 mil pessoas). O salário médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.758,10, aumento de 1,9% em relação a julho.


A população ocupada atingiu 23 milhões para o conjunto das seis regiões, assinalando variação de 0,7% frente ao mês de julho. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado foi 11,4 milhões.

A pesquisa de emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Regiões

Em Belo Horizonte, a taxa de desemprego apresentou variação positiva de 0,1 ponto percentual em agosto (4,3%) contra 4,4% em julho. Na região metropolitana de Recife e em São Paulo as taxas subiram, passando de 6,5% para 6,7% e de 5,8%, ante 5,7%, respectivamente. Em outras quatro regiões metropolitanas Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro, as taxas ficaram estáveis.

Renda

O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.758,10 em agosto, 1,9% maior que o registrado em julho. Na comparação com agosto de 2011, o aumento foi de 2,3%.

A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 40,7 bilhões em agosto, um aumento de 2,3% em relação a julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com agosto de 2011, a massa cresceu 3,6%. Já na comparação com julho de 2011, o avanço foi de 4,2%. (Com agências)


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