O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,9% de agosto para setembro, passando de 104,1 para 105 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o maior nível desde julho de 2011 e se aproxima da média histórica recente (105,4 pontos).
O resultado foi influenciado pelo Índice de Expectativas (IE), que cresceu 1,7% em setembro, na comparação com o mês anterior, alcançando 104,9 pontos. O índice deste mês superou, dessa forma, a média histórica. O indicador que revela as perspectivas das empresas quanto à produção para os próximos meses foi o que mais contribuiu para a alta do IE. Houve aumento de 4,1% em setembro, para 130,9 pontos. Esse resultado é o maior desde fevereiro de 2011, quando o indicador chegou a 134,6 pontos.
A proporção de empresas que esperam aumentar a produção no trimestre de setembro a novembro apresentou aumento de 38,8% para 42,8%. Já o percentual de empresas que preveem uma produção menor caiu de 13% para 11,9%.
O Índice da Situação Atual (ISA) ficou praticamente estável, ao apresentar queda de 0,1%, para 105 pontos. Um dos indicadores que mais influenciaram o resultado do ISA é o que mede o grau de satisfação das empresas quanto à situação atual dos negócios. O indicador registrou crescimento de 5,2% em agosto e, em setembro, caiu 1,2%. A parcela das empresas que avaliaram a conjuntura atual como boa diminuiu de 24,4% para 20,3% do total. O percentual das que a consideraram fraca também caiu, de 12,2% para 9,5%. Já a proporção de empresas que veem a situação atual como normal aumentou de 63,4% para 70,2%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) passou de 84%, em agosto, para 84,1%, em setembro, o maior patamar desde julho de 2011. Isso representa um nível acima da média histórica recente, pelo segundo mês consecutivo.