Os bancários de BH e Região se reúnem na tarde desta quarta-feira para avaliar a proposta econômica da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentada na tarde de ontem durante a rodada de negociações. Depois de oito dias em silêncio, a instituição elevou o reajuste de 6% para 7,5%, com 8,5% no piso e aumentou em 10% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), assim como dos tetos da regra básica e do adicional. Desde o início da greve, os bancários buscam reajuste de 10,25%.
A assembleia em Belo Horizonte - ao todo serão 137 sindicados em todo o país - para avaliar os rumos da greve está marcada para às 16h30 na sede do Sindicato dos Bancários de BH e Região. Antes, a categoria promove um ato público na Praça Sete, em conjunto com os trabalhadores dos Correios.
Nessa terça-feira, o movimento na Grande BH atingiu cerca de 85% das agências e departamentos da Caixa que mantiveram suas atividades paralisadas, o mesmo acontecendo com 80% das agências e centros administrativos do Banco do Brasil. Já nos bancos privados, 122 agências mantiveram suas portas fechadas durante todo o dia.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, disse que a orientação do comando de greve é que os sindicatos aceitem a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Banco do Brasil e Caixa.
De acordo com Cordeiro, há propostas específicas da Caixa e do Banco do Brasil. No caso da Caixa, por exemplo, foi definida a contratação de mais 7 mil empregados, sendo que até 2014 serão cerca de 99 mil no país. E o BB vai assinar acordo de combate ao assédio moral no trabalho.
Segundo Cordeiro, a greve este ano teve maior força que em 2011. “No ano passado, foram 21 dias de greve e conseguimos aumento real de 1,5%. Hoje, estamos no nono dia e teremos aumento real de 2%. Foi uma greve mais forte do que no ano passado”, destacou.
Correios
Já a segunda negociação da greve dos Correios terminou sem negociação e o movimento continua. A sessão que vai tratar do dissídio está marcada para esta quinta-feira. A categoria está em greve desde o dia 11 de setembro.
Durante a audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa aceitou dar um aumento de 5,2% para todos os trabalhadores, mas rejeitou o aumento linear de R$ 80, proposto pelo TST.
Segundo empresa, o aumento linear de R$ 80 resultaria em um acréscimo na folha de pagamento de R$ 323 milhões por ano. O vice-presidente jurídico dos Correios, Jefferson Carús Guedes, disse que, além das questões financeiras, o aumento linear poderia gerar uma insatisfação para trabalhadores mais antigos e criar um desnível para categorias de nível técnico e superior, além de criar riscos judiciais.
Nessa terça-feira, 90,3% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente — 11.724 aderiram à paralisação, segundo os Correios. A aferição de presença é feita por meio de sistema eletrônico de ponto.O movimento atinge 21 estados e o Distrito Federal. A Fentect estima que o percentual de adesão está entre 40% e 50%.
A assembleia em Belo Horizonte - ao todo serão 137 sindicados em todo o país - para avaliar os rumos da greve está marcada para às 16h30 na sede do Sindicato dos Bancários de BH e Região. Antes, a categoria promove um ato público na Praça Sete, em conjunto com os trabalhadores dos Correios.
Nessa terça-feira, o movimento na Grande BH atingiu cerca de 85% das agências e departamentos da Caixa que mantiveram suas atividades paralisadas, o mesmo acontecendo com 80% das agências e centros administrativos do Banco do Brasil. Já nos bancos privados, 122 agências mantiveram suas portas fechadas durante todo o dia.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf), Carlos Cordeiro, disse que a orientação do comando de greve é que os sindicatos aceitem a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Banco do Brasil e Caixa.
De acordo com Cordeiro, há propostas específicas da Caixa e do Banco do Brasil. No caso da Caixa, por exemplo, foi definida a contratação de mais 7 mil empregados, sendo que até 2014 serão cerca de 99 mil no país. E o BB vai assinar acordo de combate ao assédio moral no trabalho.
Segundo Cordeiro, a greve este ano teve maior força que em 2011. “No ano passado, foram 21 dias de greve e conseguimos aumento real de 1,5%. Hoje, estamos no nono dia e teremos aumento real de 2%. Foi uma greve mais forte do que no ano passado”, destacou.
Correios
Já a segunda negociação da greve dos Correios terminou sem negociação e o movimento continua. A sessão que vai tratar do dissídio está marcada para esta quinta-feira. A categoria está em greve desde o dia 11 de setembro.
Durante a audiência de conciliação promovida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa aceitou dar um aumento de 5,2% para todos os trabalhadores, mas rejeitou o aumento linear de R$ 80, proposto pelo TST.
Segundo empresa, o aumento linear de R$ 80 resultaria em um acréscimo na folha de pagamento de R$ 323 milhões por ano. O vice-presidente jurídico dos Correios, Jefferson Carús Guedes, disse que, além das questões financeiras, o aumento linear poderia gerar uma insatisfação para trabalhadores mais antigos e criar um desnível para categorias de nível técnico e superior, além de criar riscos judiciais.
Nessa terça-feira, 90,3% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente — 11.724 aderiram à paralisação, segundo os Correios. A aferição de presença é feita por meio de sistema eletrônico de ponto.O movimento atinge 21 estados e o Distrito Federal. A Fentect estima que o percentual de adesão está entre 40% e 50%.