A presidente Dilma Rousseff chega hoje no final da tarde a Brasília, depois de passar os últimos dois dias e meio em Nova York, nos Estados Unidos, onde participou da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Dilma aproveitou para se reunir com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
Ontem (25) Dilma discursou na abertura da Assembleia Geral. A presidenta enviou uma série de mensagens. Ela reclamou do protecionismo norte-americanos que atrapalha o comércio do Brasil e de vários países em desenvolvimento.
A presidenta repudiou os ataques às representações diplomáticas norte-americanas e de aliados em decorrência das reações ao filme que satiriza o profeta Maomé e o islamismo. Mas também condenou o preconceito aos muçulmanos.
Em relação às questões regionais, Dilma se mostrou otimista na retomada das negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia. Também reiterou que as medidas adotadas tanto no Mercosul como na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), como a suspensão do Paraguai de ambos os grupos, foi baseada na integração regional e no respeito à democracia.
Durante entrevista coletiva, a presidenta elogiou a iniciativa do governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, de buscar um acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).