O euro oscila e mostra tendência de queda ante o dólar na sessão europeia, após subir e bater a máxima de US$ 1,2938 mais cedo, com a divulgação de índices de atividade do setor de serviços da zona do euro e vários países da região.
O índice composto dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro recuou para 46,1 em setembro, de 46,3 em agosto, influenciado principalmente por fortes declínios na França e Espanha, segundo dados da Markit. Leituras abaixo de 50 indicam contração. O resultado da pesquisa consolidou temores de que a economia da região encolheu pelo segundo trimestre seguido entre julho e setembro, o que, de modo geral, os economistas caracterizam como recessão.
Já o PMI do setor de serviços veio abaixo de 50 no mês passado na zona do euro como um todo e na Espanha, Alemanha, França e Itália. A exceção foi o Reino Unido, cujo PMI indicou expansão da indústria de serviços em setembro. Por outro lado, as vendas no varejo da zona do euro tiveram expansão pelo quarto mês seguido em agosto, de acordo com a Eurostat.
De modo geral, os negócios nos mercados de câmbio estão contidos antes do anúncio da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previsto para esta quinta-feira (04), e o relatório de emprego dos EUA, que sai na sexta-feira (05).
Além disso, os investidores continuam especulando sobre quando a Espanha deverá fazer o pedido de um pacote de resgate, embora o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, tenha dito na terça-feira (02) que Madri não tem planos imediatos de solicitar ajuda.
Às 8h43 (pelo horário de Brasília), o euro recuava para US$ 1,2918, de US$ 1,2920 no fim da tarde de terça-feira (02) em Nova York. O dólar subia para 78,23 ienes, de 78,16 ienes na terça-feira (02). A libra estava em US$ 1,6117, ante US$ 1,6135 na terça-feira (02). O índice do dólar do Wall Street Journal, que acompanha o dólar em relação a uma cesta de moedas principais, estava em 69,80, ante 69,74. As informações são da Dow Jones.