A companhia aérea Webjet deixou de comercializar copos de água mineral a bordo dos aviões. Até então, a água custava R$ 3, o copo. Por meio da assessoria de imprensa, a empresa informou que deixou de fazer a cobrança "atendendo sugestões de seus clientes". Exceção à água, todo o cardápio da empresa oferecido durante o voo é cobrado.
A Gol afirma que oferece o serviço básico a todos os passageiros e cobra apenas daqueles que ao folhear o menu entregue a bordo, querem reforçar o lanche. A TAM não cobra pelos serviços, mas oferece refeições quentes apenas nos voos internacionais. Já a Trip e a Azul, que anunciaram um acordo de associação em 28 de maio deste ano, afirmaram que não cobram pelo serviço de bordo.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a venda de produtos a bordo, inclusive água, é uma decisão empresarial, pois não existe norma estabelecida, o que impede a fiscalização ou algum tipo de punição.
30% não pagariam por lanche
Pesquisa realizada pela Skyscanner, site de pesquisa de viagens, revela que 27,42% dos consumidores brasileiros não pagariam por lanche em aeronave, apesar de algumas companhias aéreas cobrarem pelo serviço.
Já 49,71% dos passageiros afirmaram que aceitariam pagar pelo lanche se ele custasse até R$ 5 e 15,62% disseram que desembolsariam de R$ 5 a R$ 10. Com este valor, o passageiro poderia comprar um refrigerante em lata ou um pacote de batatas chips. Enquanto isso, 4,16% afirmaram que gastariam acima de R$ 20 por uma refeição durante o voo. Já 3,08% pagariam entre R$ 10 e R$ 20, valor que daria para comprar um sanduíche.