As encomendas à indústria nos Estados Unidos registraram em agosto a maior queda desde janeiro de 2009. As encomendas caíram 5,2% em agosto, para US$ 452,81 bilhões, segundo informou hoje o Departamento do Comércio.
Apesar da queda, o resultado veio melhor do que o esperado por economistas consultados pela Dow Jones, que previam uma redução de 6,0%. A alta de julho foi revisada para 2,6%, de 2,8% originalmente.
O declínio do mês passado foi causado principalmente pelas encomendas do setor de transporte, que despencaram 34,9% em agosto. As encomendas de aeronaves foram afetadas por uma série de cancelamentos. Já as encomendas de automóveis e peças recuaram 11%.
Excluindo o setor de transporte, com frequência volátil, as novas encomendas à indústria subiram 0,7% em agosto.
As encomendas de bens duráveis, feitos para durarem pelo menos três anos, caíram 13,2% em agosto, confirmando o dado preliminar divulgado na semana passada, e as de bens de capital recuaram 26 3%, a maior queda desde 2000.
Por outro lado, as encomendas de bens de consumo subiram 1,4% em agosto. Já as de bens de capital ligados à defesa caíram 40,5%, o maior declínio desde janeiro de 2009. Excluindo o setor de defesa, as encomendas gerais recuaram 4,6%.
O relatório mostra ainda que os embarques das fábricas caíram 0 3% em agosto, que as encomendas não confirmadas, um indicador da demanda futura, recuaram 1,7% e que os estoques tiveram alta de 0,6%. As informações são da Dow Jones.