O Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos, informou hoje que o crédito ao consumidor aumentou a uma taxa anualizada de 8,03% em agosto (US$ 18,12 bilhões), para US$ 2 726 trilhões. A expansão ocorre após o crédito ter se contraído pela primeira vez em um ano em julho. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam um aumento menor, de US$ 7,3 bilhões para agosto.
O relatório sobre o crédito ao consumidor não inclui números sobre hipotecas imobiliárias e outros empréstimos com seguro para o setor imobiliário, mas o dado é valioso por conta do sinal dado sobre os hábitos de empréstimo nos EUA. Os gastos dos consumidores são uma boa parte da economia americana.
Segundo o relatório do Fed, o crédito rotativo, que inclui o uso do cartão de crédito, aumentou US$ 4,2 bilhões (5,92%) em agosto para US$ 854,91 bilhões. Já o crédito não rotativo - que inclui empréstimos estudantis e financiamentos automotivos - avançou US$ 13,92 bilhões (9%), para US$ 1,871 trilhão.
O Fed revisou ainda os dados de julho. O crédito ao consumidor naquele mês foi elevado para US$ 2,708 trilhões, da leitura inicial de US$ 2,705 trilhões. Isso reflete uma queda de 1,09% em relação ao mês anterior, ou US$ 2,45 bilhões, sendo que a retração original tinha sido reportada como US$ 3,28 bilhões. As informações são da Dow Jones.