A Bolsa de Nova York fechou sem direção definida nesta sexta-feira, com o mercado oscilando entre o otimismo gerado por dados positivos sobre o emprego nos Estados Unidos e as preocupações vindas da Europa, principalmente da Espanha.
De acordo com dados definitivos de fechamento, o Dow Jones subiu 0,26%, para 13.610,15 unidades, e o termômetro da tecnologia, Nasdaq, perdeu 0,42%, para 3.136,19 unidades.
Já o índice ampliado Standard and Poor's 500 terminou quase estável (-0,03%), a 1.460,93 pontos.
Após um início da sessão em alta, com a publicação de indicadores positivos sobre o emprego nos Estados Unidos, o mercado "perdeu a maior parte de seus ganhos", devido ao baixo volume de negócios, disse Gregori Volokhine, da Meeschaert New York.
De acordo com o analista, o volume de negócios estava ao meio-dia 15% acima da média semanal e recuou para 2% minutos antes do fechamento.
"A alta do início da sessão foi decorrente dos dados sobre desemprego nos EUA", disse Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
A taxa de desemprego caiu a 7,8% em setembro, seu nível mais baixo desde que Barack Obama assumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2009.
Já a criação líquida de postos de trabalho no país recuou em 20% com relação a agosto, a 114.000 em setembro.
Wall Street também foi influenciada positivamente pela reafirmação do compromisso do Banco Central Europeu (BCE) em ativar seu programa de recompra de dívida soberana para ajudar os países em dificuldade da Zona Euro, disseram analistas de Charles Schwab.
Já no mercado obrigatório, cujos rendimentos (juros pagos pelo emissor) evoluem em sentido contrário aos preços, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 1,732%, contra 1,665% na véspera. Já o bônus a 30 anos caiu a 2,066%, contra 2,882% na véspera.