O Índice de Confiança do Empresário do Comércio subiu 2,2% em setembro deste ano e alcançou 125,3 pontos. Esta foi a segunda alta consecutiva do indicador, que cresceu 5,9% no mês anterior.
Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O índice é avaliado segundo uma escala de 0 a 200, na qual valores acima de 100 pontos indicam otimismo.
Os três subíndices que compõem o indicador tiveram crescimento entre agosto e setembro, com destaque para o Índice das Condições Atuais. Esse índice avalia a percepção do empresariado sobre a situação atual dos negócios e da economia e que cresceu 3,8% no período.
A confiança aumentou mais em relação ao setor comercial (4,7%) e à economia (4,6%) do que à própria empresa do entrevistado (2,5%).
O subíndice de Expectativas, que avalia a expectativa em relação aos próximos meses, cresceu 1,6% entre agosto e setembro. Mais uma vez, as avaliações foram mais positivas em relação ao setor (2%) e à economia (1,8%) do que à própria empresa (1,2%).
O terceiro subíndice que compõe o indicador de confiança, o Índice de Investimento, também teve crescimento de 1,6% em setembro, em relação ao mês anterior. A expectativa em relação à contratação de funcionários cresceu 3,9% e o nível de investimento da empresa, 1,5%. A situação atual dos estoques caiu 1,2%.
Na comparação de setembro deste ano com o mesmo período do ano passado, no entanto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio teve queda de 3,2%. Neste tipo de comparação, o subíndice das Condições Atuais caiu 11,3%, o subíndice de Expectativas não variou e o subíndice de Investimentos subiu 0,5%.