Após terminar a semana passada pela terceira vez no negativo, o Ibovespa consolidou movimento positivo nesta segunda-feira, puxado por forte valorização das mineradoras, em especial a Vale - cujas ações têm maior participação na carteira teórica do índice. Apesar da preocupação com a saúde da economia mundial, a bolsa paulista descolou-se do mercado internacional e fechou o pregão em alta de 1,27% aos 59.317 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,65 bilhões.
Os papéis da MMX Mineração (MMXM3) subiram 6,71%, atingindo os R$ 4,61, enquanto os ativos ordinários da Vale (VALE3) tiveram ganhos 3,31% para R$ 37,10, acompanhando os preferenciais (VALE5) fecharam com alta de 2,94%, aos R$ 36,01. Por trás disso tudo, a forte alta do minério de ferro no mercado internacional: os ganhos da commodity no mercado chinês superaram os 6% pela manhã.
O foco no cenário externo ficou com a reunião entre os ministros de Finanças da zona do euro, realizada em Luxemburgo. O evento marcou o lançamento do fundo permanente de resgate, com capacidade de € 500 bilhões em empréstimos, conhecido por ESM (Fundo de Estabilidade Europeu, na sigla em inglês). Em coletiva de imprensa, o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, disse que não é papel do grupo aconselhar a Espanha sobre as medidas a serem tomadas, mas se mostrou satisfeito com os planos fiscais do país.
O dólar encerrou o pregão desta segunda perto da estabilidade, em meio a preocupações com as perspectivas de crescimento global e com o mercado de câmbio voltando a mostrar menor volatilidade depois da intervenção do Banco Central na última sexta-feira. A moeda norte-americana fechou o dia vendida a R$ 2,0295, uma queda de 0,04% frente ao fechamento de sexta-feira, quando a divisa terminou a R$ 2,0304.
Com InfoMoney