A inflação do México subiu em setembro pelo quinto mês consecutivo, ultrapassando ainda mais a meta do banco central, embora não haja expectativas sobre ações imediatas em relação à taxa de juros, pois a alta é considerada transitória.
Em bases anualizadas, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) ficou em 4,77% no mês passado, ante 4,57% de agosto, informou a agência nacional de estatísticas nesta terça-feira. A inflação ficou em linha com as previsões, embora seja a maior desde março de 2010.
A meta de inflação do banco central é de 3% ao ano, com margem de um ponto porcentual para cima ou para baixo. O Banco do México mantém sua taxa básica de juros inalterada, em 4,5%, desde junho de 2009.
A inflação, em bases anualizadas, vem subindo desde maio, quando os preços dos vegetais e frutas começaram a pressionar o custo de vida, especialmente para os mexicanos mais pobres.
O núcleo do CPI, que exclui energia e vegetais e frutas frescas, subiu 0,18% em setembro, em linha com as previsões, reduzindo a taxa anual para 3,61%, de 3,7% no final de agosto.