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Estado de Minas

Preço da carne pode variar mais de 120% em açougues de BH

De acordo com pesquisa do Procon Assembleia de MG, preço dos produtos de sacolão sobem 3,11%


postado em 11/10/2012 14:33 / atualizado em 11/10/2012 14:57

Pesquisa realizada pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais revela que preço médio da carne pode variar mais de 120% em Belo Horizonte. O levantamento foi feito nos dias 8 e 9 de outubro em 30 açougues da capital. A maior variação observada foi de 122,25%, no setor de cortes suínos, em que o quilo da linguiça de lombo foi encontrado a R$ 19,98, na região Nordeste, e a R$ 8,99, na região Norte. Entre as aves, o preço da linguiça de peito de frango chegou a oscilar entre R$ 18, na região Oeste, e R$ 8,99, na região Nortel, uma variação de 100,22%. Já no grupo de carnes bovinas, a costela com osso também apresentou oscilação de 100,2%, sendo cobrada a R$ 9,99, na região Centro-Sul, e a R$ 4,99, nas regiões Norte e Nordeste.

A pesquisa também constatou aumento de 1,8% nos preços médios das carnes, de forma geral, entre setembro e outubro. Foram pesquisados 34 produtos, sendo que 31 sofreram aumento de preços. As variações foram de 2,27%, nos cortes suínos, 1,94%, nos bovinos, e 0,52%, entre os cortes de frango. Em cada uma dessas categorias, respectivamente, os produtos que tiveram maior elevação em seus preços foram o quilo da salsicha avulsa (6,34%), o cupim (4,54%) e o filé de peito de frango (3,6%). A região de BH na qual se constatou maior aumento no preço do quilo das carnes bovinas foi a Nordeste (4,28%), enquanto na categoria de suínos a elevação mais significativa foi percebida na região Norte (6,29%). Já entre as aves, o maior aumento de preços foi constatado na região Noroeste (4,02%).


Preço dos produtos de sacolão sobem 3,11%

Outra pesquisa realizada pelo Procon no mesmo perídodo aponta que os sacolões de Belo Horizonte tiveram, de setembro para outubro, um aumento no preço médio de seus produtos de 3,11%. O setor de legumes foi o que sofreu maior aumento, de 6,76%, seguido pelo de frutas (1,48%). Em contrapartida, as verduras apresentaram redução de 2,91%. Do total de 55 produtos pesquisados, 28 tiveram aumento e 27 redução em seus preços médios e apenas um produto não sofreu variação.

Os aumentos mais expressivos foram observados no quilo do quiabo (54,5%), do jiló (44,76%) e do chuchu (30,89%), entre os legumes, e no quilo da mexerica Poncan (15,43%), na caixa do morango (13,93%) e no quilo da melancia (13,5%), entre as frutas. Já no setor de verduras, o principal aumento foi para a alface americana (1,14%). Em relação as reduções de preço observadas pela pesquisa, os destaques são para o repolho (26%), a cenoura (19,69%) e a abóbora moranga (15,02%), entre os legumes; o almeirão (17,3%) e a alface crespa (9,6%), na categoria das verduras; e as bananas prata (9,9%) e caturra (7,06%) e a manga Tommy (7,01%), entre as frutas.

O Procon ainda pesquisou as variações ocorridas por categoria de produtos em cada região da capital. Entre os legumes, em todas as regiões foi constatado aumento de preço, com destaque para a região Oeste (8,23%) e Nordeste (7,71%). No setor de verduras, as regiões Centro-Sul, Leste e Oeste apresentaram redução de preço, sendo o mais significativo na região Oeste (2,75%); já as regiões Nordeste, Noroeste e Norte tiveram aumento de preço na categoria. Entre as frutas, apenas a região Leste da Capital apresentou uma pequena queda de preço (0,92%), enquanto as demais regiões tiveram aumento, com destaque para a Centro-Sul (7,07%).




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