A bolsa de Nova York fechou em queda nesta quinta-feira, apesar da inesperada redução dos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos, que não conseguiu reduzir as preocupações do mercado norte-americano: o Dow Jones caiu 0,13% e o Nasdaq, 0,08%.
Segundo resultados definitivos do fechamento, o Dow Jones Industrial Average caiu 18,58 pontos, a 13.326,39 pontos, e o Nasdaq, de predomínio tecnológico, caiu 2,40 unidades a 3.049,38. O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu apenas 0,02% (+0,28 pontos) a 1.432,84 unidades.
O mercado se prepara "para um dia importante (na sexta-feira) com os resultados trimestrais dos (bancos) JPMorgan Chase e Wells Fargo, cujas perspectivas serão essenciais para definir o ânimo dos corretores", observou Michael James, da Wedbush Securities.
Nesse contexto, "esta sessão foi uma pequena vitória do mercado, que terminou quase em equilíbrio, depois de uma semana de quedas", apesar de uma clara "fragilidade do setor tecnológico que caiu, arrastado pela Apple", opinou.
Até que o índice chegasse ao vermelho no fim do dia, a praça nova-iorquina foi sustentada "pelas cifras sobre o emprego que questionaram a fragilidade do mercado pelos resultados de empresas (...), não necessariamente justificada, desde o começo da semana", comentou Gregori Volkhine, de Meeschaert New York.
Os novos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos caíram 9% na sexta-feira, dia 5, em relação à semana anterior e chegaram a seu nível mais baixo desde meados de fevereiro de 2008, segundo o governo. Os corretores se mantiveram, contudo, prudentes, devido à redução pela agência S&P da nota de solvência da Espanha, de "BBB+" a "BBB-", após o fechamento de Wall Street na quarta-feira.
No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 1,675%, contra 1,691% na quarta-feira à noite e o do bônus a 30 anos caiu a 2,855%, contra 2,894% na quarta-feira. O rendimento das obrigações (juros pagos pelo emissor) evolui em sentido contrário ao preço.