Um grupo de associações da indústria de bebidas e empresariais apresentou esta sexta-feira uma ação contra a cidade de Nova York pela decisão de proibir a venda de refrigerantes com mais de meio litro em restaurantes, estádios e salas de cinema.
Entre os impulsores da denúncia estão a Associação Americana de Bebidas, a Coalizão de Câmaras de Comércio Latinas do Estado de Nova York, a Associação de Armazéns Coreano-americano de Nova York e a Associação Nacional de Restaurantes, segundo um comunicado dos demandantes.
A denúncia judicial afirma que "a comissão de Saúde da cidade não tem autoridade para promulgar este tipo de regra, já que segundo a legislação do estado de Nova York, o poder para passar novas leis está reservado ao conselho deliberativo da cidade", assegura o comunicado.
Segundo Caroline Starke, porta-voz dos demandantes, "esta denúncia judicial busca que a Comissão de Saúde respeite o processo legislativo". "Apesar da forte e crescente oposição dos nova-iorquinos, a proposta passou eludindo os legisladores eleitos da cidade", destacou Starke.
A prefeitura de Nova York proibiu em 13 de setembro a venda de bebidas açucaradas e refrigerantes com mais de meio litro em restaurantes, estádios e salas de cinema, uma iniciativa sem precedentes para combater a obesidade nos Estados Unidos.
A restrição, que impõe um limite de 470 centilitros, entrará em vigor em 12 de março próximo, com o que os vendedores de refrescos e bebidas açucaradas têm seis meses para se preparar.