A menos de 15 dias da data-base da categoria, metalúrgicos paulistas ligados à Força Sindical já prometem greve a partir de 1º de novembro caso o setor patronal não apresente proposta de reajuste salarial até o próximo dia 31. Até agora, os metalúrgicos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado, que tinham data-base em 1º de setembro, não conseguiram fechar acordo com a maioria das bancadas patronais. "Você vê como eles estão enrolando (os trabalhadores da CUT). A data base deles é em 1º de setembro e estão sem convenção coletiva até hoje. Nós não vamos correr esse risco, já vamos começar a dar trabalho", afirmou o presidente da Força e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres.
A campanha salarial da central sindical reúne 800 mil metalúrgicos em todo o Estado. Até agora, de acordo com Torres, a bancada patronal não apresentou proposta de reajuste para os trabalhadores, que pedem 2,5% de aumento real. "Estamos indo para a última semana da campanha. Vamos enviar carta a todas as empresas avisando que, se não houver proposta até o dia 31, a partir de 1º de novembro vamos à greve, que pode ser parcial ou total."
Para os metalúrgicos do Estado de São Paulo ligados à CUT, a reivindicação de 2,5 pontos porcentuais de aumento real só foi atendida plenamente por um dos seis grupos patronais que negociam com a Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT (FEM CUT/SP), o de fundição. As empresas ligadas aos demais grupos, contudo, têm procurado os sindicatos para fechar acordos isolados e evitar paralisações nas fábricas. Até agora, de acordo com a FEM, cerca de 150 mil metalúrgicos da base da federação já foram beneficiados pelos acordos, 75% do total que está em campanha. Não há novas negociações marcadas com as bancadas patronais.
No dia 31, data limite dada pelos metalúrgicos da Força para o recebimento de proposta, sindicatos químicos de todo o Estado se reúnem com a bancada patronal para negociar o reajuste salarial. Até agora, tanto a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado São Paulo (Fequimfar), ligada à Força, quanto a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo (Fetquim) tiveram reuniões com as empresas para discutir cláusulas sociais da pauta de reivindicação. As duas federações discutem as cláusulas econômicas no mesmo dia do mês.
A campanha salarial da central sindical reúne 800 mil metalúrgicos em todo o Estado. Até agora, de acordo com Torres, a bancada patronal não apresentou proposta de reajuste para os trabalhadores, que pedem 2,5% de aumento real. "Estamos indo para a última semana da campanha. Vamos enviar carta a todas as empresas avisando que, se não houver proposta até o dia 31, a partir de 1º de novembro vamos à greve, que pode ser parcial ou total."
Para os metalúrgicos do Estado de São Paulo ligados à CUT, a reivindicação de 2,5 pontos porcentuais de aumento real só foi atendida plenamente por um dos seis grupos patronais que negociam com a Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT (FEM CUT/SP), o de fundição. As empresas ligadas aos demais grupos, contudo, têm procurado os sindicatos para fechar acordos isolados e evitar paralisações nas fábricas. Até agora, de acordo com a FEM, cerca de 150 mil metalúrgicos da base da federação já foram beneficiados pelos acordos, 75% do total que está em campanha. Não há novas negociações marcadas com as bancadas patronais.
No dia 31, data limite dada pelos metalúrgicos da Força para o recebimento de proposta, sindicatos químicos de todo o Estado se reúnem com a bancada patronal para negociar o reajuste salarial. Até agora, tanto a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado São Paulo (Fequimfar), ligada à Força, quanto a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo (Fetquim) tiveram reuniões com as empresas para discutir cláusulas sociais da pauta de reivindicação. As duas federações discutem as cláusulas econômicas no mesmo dia do mês.
Os químicos da Força Sindical pedem 5 pontos porcentuais de aumento real, enquanto os trabalhadores ligados à CUT pedem 12% de reajuste, calculando inflação próxima a 6%. Com a mesma data base, em 1º de novembro, químicos das duas centrais sindicais dialogam e possuem calendário paralelo de negociação. "Estamos com expectativa de efetivamente conseguir aumento real. Vamos apresentar um estudo no dia 24 para a bancada patronal com estimativas tanto de impacto de desoneração da folha de pagamentos quanto de redução da tarifa de energia elétrica. Vemos isso como fator positivo para conseguir aumentos superiores em negociação", afirmou o presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite.