A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,65% em outubro, após subir 0,48% em setembro. O resultado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou no teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,50% e 0,65%, com mediana de 0,59%. Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o IPCA-15 acumula taxas de 4,49% no ano e de 5,56% em 12 meses até outubro.
Alimentos pressionam alta do IPCA-15
Os alimentos voltaram a pressionar a prévia da inflação oficial em outubro. A alta no grupo Alimentação e Bebidas passou de 1 08% em setembro para 1,56% em outubro, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação resultou em um impacto de 0,37 ponto porcentual, o equivalente a 57% do IPCA-15 no mês.
Vários produtos ficaram mais caros, mas os itens que se destacaram foram carnes, com alta de 2,92%, e arroz, com aumento de 11,91%. Os dois produtos foram os maiores impactos individuais no IPCA-15 do mês, com contribuição de 0,07 ponto porcentual cada. Também pesaram mais no bolso das famílias a batata-inglesa (19,23%), a farinha de mandioca (12,52%), a cebola (9,97%), o feijão carioca (4,66%), o frango (4,13%), o óleo de soja (3,01%) e pão francês (2,43%).