A exemplo do que ocorreu com os alimentos, as despesas com habitação também pesaram mais no bolso dos consumidores no mês de outubro. O grupo passou de uma alta de 0,43% em setembro para 0,72% neste mês, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira.
O principal impacto veio da alta da tarifa de energia elétrica, que passou de uma queda de 0,05% em setembro para um aumento de 0,67% em outubro, aliada ao encarecimento de itens importantes como taxa de água e esgoto (de 0,78% para 1,32%), artigos de limpeza (de 0,29% para 0,55%), mão de obra para pequenos reparos (de 0,07% para 1,69%) e gás de botijão (de 0,30% para 1,08%).
Domésticos
Após pressionar a inflação nos últimos meses, os aumentos nas despesas com empregado doméstico parecem enfim ter dado uma trégua. O item registrou deflação de 0,17% em outubro, após um aumento de 1,24% em setembro. Em setembro, o item havia ficado 1 24% mais caro. Com o resultado divulgado nesta sexta-feira, houve desaceleração no grupo Despesas Pessoais, que passou de uma variação de 0,57% em setembro para 0,15% em outubro.