A intervenção no banco BVA, decretada nesta sexta-feira pelo Banco Central não altera o bom funcionamento dos bancos brasileiros, segundo a agência de classificação de risco Fitch Ratings. "Esse é apenas um banco pequeno focado no mercado médio de empréstimo, no qual o total de seus ativos representa menos de 1% de todo o volume de ativos de bancos do País", avalia Robert Stoll, diretor de Instituições Financeiras para a América Latina, em nota divulgada nesta sexta-feira.
"Isso não deve ser visto como um problema no sistema, mas sim um fato isolado. O BC está fazendo o trabalho dele, ao intervir, enquanto os reguladores têm tentado descobrir todos os detalhes para que medidas sejam tomadas em breve", acrescentou.
Segundo o BC, a intervenção será feita “em decorrência do comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição”. A intervenção ocorreu pouco mais de um mês depois que o Cruzeiro do Sul e o Prosper foram liquidados pela autoridade monetária.
De acordo com a autoridade monetária, o Banco BVA detém apenas 0,17% dos ativos do sistema financeiro e 0,24% dos depósitos, com sete agências localizadas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Procurado pelo em.com.br, o Banco BVA disse que no momento não vai comentar sobre a intervenção do BC.
A intervenção ocorreu pouco mais de um mês depois que o Cruzeiro do Sul e o Prosper foram liquidados pela autoridade monetária.