A Dívida Pública Federal (DPF) foi pressionada em setembro pelo aporte de R$ 21,1 bilhões do Tesouro Nacional ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal. A Caixa recebeu aporte de R$ 13 bilhões e o BB, de R$ 8,1 bilhões. A operação foi feita no final de setembro com títulos públicos.
A injeção de recursos foi autorizada para aumentar a capacidade de oferta de crédito das duas instituições públicas e impactou o estoque da Dívida Pública Federal em R$ 21,1 bilhões. Em setembro, o Tesouro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, fez emissão líquida de R$ 23,68 bilhões. No ano até setembro, o Tesouro fez resgate líquido de títulos de R$ 115 11 bilhões.
A participação dos investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) registrou uma leve alta, de 13,34% em agosto, para 13,42% em setembro. Em valores nominais, os estrangeiros detinham R$ 243,68 bilhões no mês passado. Conforme o Tesouro, esse grupo de investidores possuía 78,1% de sua carteira em títulos prefixados.
A categoria instituições financeiras também apresentou uma elevação em sua participação absoluta em setembro, para R$ 546 26 bilhões. Com isso, a participação relativa subiu de 28,85% em agosto para 30,08% no mês passado. Já os fundos de investimento reduziram seu estoque, no período, para R$ 441,00 bilhões, com a participação relativa saindo de 25,24% para 24,28%. O grupo previdência também apresentou variação negativa em seu estoque, registrando um saldo de R$ 294,18 bilhões em setembro. A carteira da previdência é composta em 73,8% de títulos vinculados a índices de preços. Por fim, o governo diminuiu sua participação relativa de 8,08% para 7,97% no período, enquanto as seguradoras ampliaram sua fatia de 3,68% para 3,75%.