O diretor-geral da Citroën do Brasil, Francesco Abbruzzesi, afirmou que o grupo PSA Peugeot Citroën vai focar seus esforços para crescer em mercados emergentes, principalmente na Rússia, China e América Latina. De acordo com ele, estes mercados estão nos planos de crescimento de todas as grandes montadoras do mundo, pois é onde o mercado de veículos avança, enquanto nos países desenvolvidos o desempenho das marcas vêm decepcionando desde a crise internacional. "Para se manter competitivo, é preciso atuar em vários mercados", afirmou, no 27.º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. "Nos países emergentes, há mais oportunidade de negócios e o nível de crescimento é maior."
Sobre o Brasil, Abbruzzesi afirmou que não vê um crescimento nas vendas tão alto como o do último ano, mas destacou que o desempenho ainda é positivo. "O mercado brasileiro não tem o mesmo ritmo de 2011, mas continua crescendo", comentou. Questionado se a estratégia de focar os países emergentes está relacionada com a crise pela qual passa o continente europeu, onde as vendas do grupo despencam, o diretor afirmou que a decisão é anterior à crise. "Dos cinco maiores mercados do mundo a China é o segundo maior e o Brasil, o quarto", afirmou, destacando a importância destes mercados para o setor.
Durante a apresentação do novo modelo DS3, o presidente mundial da marca Citroën, Frédéric Banzet, afirmou que atualmente um terço das vendas da empresa é feita fora da Europa e que, até 2020, essa parcela subirá para 50%. "Apesar de termos um primeiro semestre difícil na América do Sul, acreditamos no aumento de vendas na região com nossos novos lançamentos", afirmou Banzet.