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Estado de Minas

Taxa de desemprego na Grande BH é a menor para setembro desde 2002, diz IBGE

Na Grande BH, o índice passou de 4,3% pra 4,0%, mostrando estabilidade sobre agosto. Já o salário médio real passou de R$ 1.735,25 para R$ 1,770,20


postado em 25/10/2012 09:39 / atualizado em 25/10/2012 10:45

A taxa de desocupação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou 4,0% em setembro, ante 4,3% em agosto deste ano. Foi a menor taxa para um mês de setembro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002. Os dados estão na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira pelo instituto.

Já nas seis regiões metropolitanas - Belo Horizonte, Porto Alegre, do Recife, Rio de Janeiro, de Salvador e São Paulo - o índice passou de 5,3% em agosto para 5,4% no mês seguinte, e apesar da leve alta, essa foi também a menor taxa para setembro desde 2002.

Segundo o IBGE, o aumento da população ocupada no mês de setembro não foi suficiente para absorver o crescimento do número de pessoas à procura de trabalho em setembro, o que resultou no ligeiro aumento da taxa de desemprego.

A população desocupada somou 1,3 milhão de pessoas em setembro, um aumento de 3,0% em relação ao mês anterior. No entanto, houve queda de 8,6% na comparação com setembro de 2011, o equivalente a menos 125 mil pessoas procurando emprego.

Já a população ocupada somou 23,2 milhões, um aumento de 0,9% em setembro ante agosto, o mesmo que 212 mil ocupados a mais. Em relação a setembro do ano passado, o aumento foi de 2,3%, um adicional de 512 mil trabalhadores.


O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,4 milhões, número considerável estável na comparação com agosto. Em relação a setembro de 2011, houve aumento de 3,6% o mesmo que 393 mil postos de trabalho formais a mais.

Na comparação mensal, o desemprego recuou no Recife (de 6,7% para 5,7%), avançou em São Paulo (de 5,8% para 6,5%) e ficou estável nas outras regiões. Já em relação a setembro do ano anterior, houve queda em Belo Horizonte (1,0 ponto percentual), em Salvador (2,8 pontos percentuais), Rio de Janeiro (1,3 ponto percentual) e Porto Alegre (1,2 ponto percentual). Em São Paulo e no Recife, não foi verificada variação.

Salários


O salário médio dos trabalhadores subiu de R$ 1.768,89 para R$ 1.771,2, na passagem de agosto para setembro. Em igual mês de 2011, o valor era R$ 1.697,73. Na análise entre as regiões na comparação mensal, foi registrado avanço nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (2,0%) - o salário passou de R$ 1.735,25 em agosto para R$ 1,770,20 em setembro - Salvador (2,3%) e Porto Alegre (1,2%). Houve queda no Recife (2,0%), São Paulo (0,5%) e ficou estável no Rio de Janeiro. Na comparação com setembro do ano passado o rendimento registrou alta no Recife (12,5%), Belo Horizonte (9,3%) São Paulo (6,3%) e em Porto Alegre (6,1%). Apresentou declínio nas Regiões Metropolitanas de Salvador (3,5%) e do Rio de Janeiro (0,4%).

Segundo o IBGE, o maior aumento de salário, de 6,6% na comparação anual, partiu de serviços domésticos. Na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio foi dos trabalhadores por conta própria (7,7%).


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